segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Fruto do Espírito Santo: Amor!


Não deveria haver nada mais característico no cristão do que o amor. "Nisto conhecereis todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:35). "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos"(1 João 3:14). "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei"(Rom. 13:8).

Não importa de que maneira nós damos testemunho de Cristo; sem amor, tudo fica anulado. Amor é maior que qualquer coisa que possamos dizer com palavras, qualquer coisa que possamos possuir ou dar.

O capítulo que mais fala do amor é 1 Coríntios 13: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.  (1 Coríntios 13:1-3)

Sua descrição do amor deveria estar inscrito com letras de ouro no espírito de cada cristão. Se outro capítulo da bíblia deve ser decorado, além de João 3, este é 1 Coríntios 13.

Pedro disse: "Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados" (1Pe. 4:8)

Infelizmente, hoje em dia, o amor parece ser somente uma emoção ou sentimento. É claro que o amor envolve sentimentos, estejamos amando a Deus ou alguém. Mas o amor de Deus, fruto do Espírito Santo, não é apenas um sentimento, ou uma emoção, mas uma ação. O verdadeiro amor AGE! Deus nos amou assim: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Por isso o amor é um ato da vontade, e esta é a razão de nossas vontades estarem submetidas a Jesus, para produzirmos os Frutos do Espírito.

Uma pessoa definiu o amor como; "Uma direção constante da vontade para o bem permanente de outrem". 

*O amor humano é limitado e barrado pelo egoísmo, enquanto que o amor de Deus renuncia sempre.
*O amor humano é interesseiro. O amor de Deus age porque ama a outra pessoa.
*O amor humano quer receber. O amor de Deus está disposto a dar.
*O amor humano é sentimento e desejo. Vem e vai quando quer, não podemos força-lo a ficar através de esforço próprio. O amor de Deus é mais uma questão de vontade, porque somos nós quem decidimos dar ou não.

Nós devemos amar como o Bom Samaritano (Lucas 10: 25-38), que na verdade é amor se expressando em ações. Este amor alcança a todos, esposa, marido, filhos, vizinhos, até mesmo pessoas que nunca vimos,  ainda que do outro lado do mundo. Inclui os que são fáceis de amar, porque são parecidos conosco, e os que são difíceis de amar, porque são diferentes. Estende-se até aos que nos odeiam e nos prejudicaram ou magoaram.

Uma jovem esposa e mãe, tava cheia de amargura e ressentimento porque seu marido se tornou infiel e a tinha deixado para viver com outra mulher. Mas, refletindo sobre o amor que Jesus teve por nós, ela descobriu que no seu interior começou a brotar um novo tipo de amar, inclusive por aquela mulher que tinha levado seu marido. Houve uma ocasião em que ela, enviou àquela mulher uma rosa vermelha com um bilhete: "Por causa do amor de Deus, de Jesus em mim e através de mim, eu posso amar você!"

A ordem de amar não é opcional; devemos amar, estejamos com vontade ou não. De fato, podemos dizer que o amor pelos outros é o primeiro sinal de que nascemos de novo, fomos batizados no Espírito Santo e Ele está atuando em nós. Às vezes é muito fácil dizer que amamos alguém, honesta e sinceramente. Mas quantas vezes não vemos o solitário na multidão, o doente e o necessitado, homens e mulheres, cuja única esperança talvez seja o amor que podemos lhe dar.

Há uma pessoa que relatou uma prática particular, todas as vezes que entra em um local público, não procura um conhecido para conversar, mas o inexpressivo, desconhecido, deslocado e muitas vezes desajeitado, vai direto para este e diz: "Olá, eu sou..."

Um homem de muitas condições e cristão, recebeu um telefonema, dizendo que um amigo cristão, estava caído no banco da praça bêbado. Imediatamente, chamou seu motorista e enviou-o para que trouxesse seu amigo para sua casa. Seu filho, observava tudo e disse a sua mãe: "Mãe, ele está bêbado, talvez até doente!" Eu sei, (disse sua mãe gentilmente) mas este homem escorregou e caiu, ruiu. Quando ele voltar a si estará tão envergonhado que precisará de todo carinho e ânimo que nós lhe possamos transmitir.

Jesus olhou para as multidões e ficou cheio de compaixão por cada um deles. Ele amou como nenhum ser humano é capaz de amar. Seu amor abraçava todo o mundo, toda a raça humana, do princípio ao fim dos tempos. Seu amor não conhecia barreiras, nem limites, ninguém era excluído. Desde o mendigo mais insignificante até o mais alto monarca, desde o maior pecador. até o mais santo, Seu amor foi para todos. Somente o Espírito de Deus atuando em nós pode produzir este fruto, que se manifestará em nossa vida privada e pública. 

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